As vezes, me pergunto: o que é a vida?
A vida é exatamente o que eu estou sentindo,
No exato momento em que me faço essa pergunta.
Todos por 1.
Confesso: Sou fraco.
Não estou,
Eu sou e, eu sei.
Vejo que me tornei prisioneiro
Daquela tal “liberdade”,
Da qual quero me libertar.
As mordidas que já dei na maçã
Hoje me causam azia.
Era doce, agora não mais.
Enxerguei tudo destorcido.
Volta e meia vejo vultos
E sinto calafrios.
Ouço vozes chamando pelo meu nome.
É estranho, mas seus timbres e tons
Me são familiares.
Sinto que conheço, mas não reconheço
Quem é que me chama. (?)
Não vejo ninguém aqui além de mim.
E confesso: Não sou frágil.
Só estou,
Não sou e, eu sei.